Numa tarde qualquer de novembro - Você me ensinou a escrever

novembro 26, 2016

Numa tarde qualquer de novembro


[Eu acho que ele tem alguma paixão reprimida, recalcada
Não sei se pela música, pela vida ou por alguém
Mas sei que tem]

Ele é só amor
Um dia achei que não, mas é
Me diz, como conter, então
O coração frágil dessa mulher?

O rosto que você não quer ver jamais
E o rosto que tu quer ver todos os dias
A alegria transmutada em tristeza
E a tristeza numa fusão com a alegria

Poesia...

O amor por alguém
Um alguém que amou
A música no som do carro
A dança que então ficou

No sonho, guardado
No lenço, lágrima derramada
No balanço que voou alto
Na estrada infinita e amada

Uma noite em ruas desconhecidas
Perguntando onde fica a residência do amor
Pra lá e pra cá

Vamos lá!

Não tem porque chorar
O mundo não vai acabar
Mas a lágrima não vai cessar
E o amor também não

Pois no fundo desse coração
Como grita um Adeus na canção
Grita também O retorno noutra mais antiga
Eita, que canção, minha amiga!

É amor e chororô por demais
É súplica que não dá mais
É corda no pescoço
É tiro no peito
É amor que não tem jeito.

15:28pm
26.11.2016

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