Vir e ver, vir-a-ser - Você me ensinou a escrever

dezembro 06, 2016

Vir e ver, vir-a-ser


Como eu queria fugir do barulho
Me atormenta como também a tribo, calma e silenciosa
Passeando na civilização
A cidade, os edifícios enormes
Um por cima dos outros

E isto não tem fim
Os normais condenam os lunáticos
Afirmando que a loucura deles incomoda
Eu, lunático por natureza, grito ou silencio?

Quem dera nossa voz fosse maior que esse som terrível
E que pudessem ver a nossa existência
Nós existimos.
Nós estamos aqui.
Isso deveria ser o bastante

Mas viver não é o bastante?
Apenas viver.
Precisamos mesmo dos rios de dinheiro
Ou talvez só precisemos nos unir para a grande exploração do mundo?

O mundo que temos e não temos
Não temos, pois tiramos de nós
Distanciando o tempo inteiro da verdade
E perto cada vez mais do Nada
Que mais forte, glorifica a nossa falsa realidade

Os realistas me chamarão de idiota
Ou podemos chamar de sonha-dor?
Mas como ela disse: são tempos difíceis para os sonhadores
E os sentimentos vão sempre ficando para trás

Como os sonhos
E a mim também
Como você e ninguém
Como todos nós, não importa quem
Por mais que não vejamos isto.

Estamos indo embora
Sabemos que não precisamos de um sentido
E os sentidos estão todos aqui
Nós é que insistimos
Mas por que a resistência?

Deveríamos saber viver
Perguntar menos o porquê
E deixar de lado toda essa doença
Que fingirmos necessitar
E só nos traz o mal querer

O querer deveria ser da gente
E pra gente aprender
Que VIVER não é sobre-viver
Não depende do capital monetário
Mas sim do capital do saber

Do sentir
Do querer
Do ser
De você!

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