Há um peso em minhas costas.
Não um peso morto, um pesar vivo.
Peso de viver, atordoada.
Há um peso em minhas costas
Peso da escalada, alta!
E lá em cima, quase nada.
Subi, ufa.
Mantenho-me calada.
Fico quieta e possessa de mim mesma.
Pois há um peso em minhas costas.
Um peso que me força a andar.
E eu carrego, e eu quero, e eu amo.
Pois, eis que o peso é luva posta
Não é breve, não é inverno, é verão.
Ele não é senão...
as asas de borboleta minha a me levar
Disposta.
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